A ferramenta Audiências Interativas foi aprimorada pelo LABHacker para ampliar a participação social. A ideia é que os cidadãos pudessem, além de acompanhar ao vivo as audiências públicas das comissões, também encaminhar questionamentos e comentários sobre o tema do debate aos deputados. Para esta ferramenta, o LAB estabeleceu auto-moderação e gestão: as perguntas mais votadas pelos próprios participantes eram ranqueadas para serem lidas e respondidas ao vivo durante o evento. O conceito desta ferramenta foi institucionalizado e atualmente está no Portal da Câmara com o nome de Debate Interativo. Saiba mais
O Wikilegis é uma ferramenta desenvolvida pelo LABHacker que permite aos cidadãos a participação ativa na construção dos textos de leis com os deputados relatores dos projetos. As pessoas interessadas no tema podem encaminhar sugestões de mudanças no texto, artigo por artigo; fazer comentários; e ainda apoiar ou rejeitar integralmente, ou em partes, a proposta. As contribuições coletivas são apresentadas de forma organizada e estruturada, facilitando a análise e possível incorporação ao texto final. O Wikilegis ficou hospedado no Portal e-Democracia e agora aguarda institucionalização pela Câmara. Saiba mais
Em 2018, o LABHacker intermediou uma parceria entre a Câmara, Senado e Interlegis para que o portal e-Democracia - plataforma de participação social desenvolvida pelo LAB - pudesse ser distribuído para as mais de 1.700 Casas Legislativas de todo o país.
Em código aberto, modulável e totalmente gratuito, o e-Democracia já foi utilizado não só por órgãos do Legislativo, mas também do Executivo, em consultas públicas; pela sociedade civil organizada; e ainda parlamentos de outros países. Também recebeu reconhecimento da comunidade acadêmica e atualmente é um dos portais de participação social com maior número de pesquisas e estudos relacionados no mundo.
Em 2015, o LABHacker desenvolveu o Mapa Participativo buscando uma nova forma de interação digital para discussões mais produtivas sobre políticas públicas entre parlamentares e cidadãos. Intuitivo e visual, o Mapa Participativo destacou-se pela identificação das principais questões, ideias ou argumentos utilizados nas discussões, criando um ambiente mais favorável à troca de opiniões e ao aproveitamento do conteúdo produzido nos debates virtuais. Isso simplificou a gestão e a sistematização dos resultados desses debates, tornando a participação do cidadão um instrumento efetivo para a formulação de políticas públicas.
Projeto premiado como uma das 10 iniciativas mais inovadoras na região ibero-americana pela Secretaria-Geral Iberoamericana.
Em 2015, o LABHacker desenvolveu o Retórica Parlamentar, painel dedicado a apresentar análise e visualização interativa dos principais temas dos discursos dos deputados. Por meio de um gráfico de bolhas, o produto facilita o acompanhamento dos cidadãos por área de interesse, já que cada bolha representa um tema e a sua relevância na Câmara.
Na sequência, o Retórica, cujo protótipo foi apresentado por hackers cívicos no 1. hackathon realizado na Câmara em 2013, evoluiu para o projeto "Tenho Dito" e, posteriormente, para o "Parla".
Em 2019, o Parla foi institucionalmente adotado pela Câmara.
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Em parceria com as casas legislativas e instituições da sociedade civil, o LABHacker coordenou o compromisso 11 do 3. Plano de Ação do Brasil junto à OGP (Open Government Partnership). Como um dos marcos desse compromisso, o grupo construiu, de maneira colaborativa e aberta, o Guia para um Parlamento Aberto, lançado em 2018. O objetivo era orientar, de forma prática, as vertentes de transparência, participação social e controle social no Legislativo. Outros marcos do compromisso são a construção do Portal Parlamento Aberto e a disponibilização do e-Democracia entre as plataformas oferecidas pelo programa Interlegis para difundir o uso da ferramenta pelas casas legislativas do País. O LABHacker também colaborou na revisão do documento, em 2020. Saiba mais
O LABHacker trabalha em projetos que estimulam govtechs e legistechs, possibilitando que essas startups desenvolvam soluções para cidadãos interagirem melhor com as instituições públicas. Essa linha foi uma evolução e aprendizado naturais dos hackathons realizados em 2013 e 2014 até a participação ou a promoção de programas como Inovativa Cívico, de 2018, o Citz.Tech (foto), que começou em 2022, e o Parla.Tech, de 2024.
Atualmente o LAB trabalha no planejamento para o segundo semestrre de 2025 das edições Citz.Tech III e Parla.Tech II.
O LABHacker assessora parlamentares durante a construção de projetos que tratam de participação social e transparência do Legislativo, debatendo com especialistas e ouvindo a sociedade civil organizada.
O Projeto de Resolução da Câmara (PRC) 217/17, que institucionaliza a participação cidadã e amplia a transparência do processo legislativo, e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Digital (PL 7574/17), que permite o encaminhamento de abaixo-assinados eletrônicos da população para envio de propostas de iniciativa popular ao Congresso, são exemplos desse trabalho.
O protótipo da solução para melhorar a comunicação da Câmara com os cidadãos foi desenvolvido pelo LABHacker no decorrer do segundo semestre de 2020. Chamado de Plenário Fácil, é uma plataforma com conteúdo multimídia que vai permitir ao cidadão acompanhar as votações no plenário em linguagem acessível e clara, pelo portal da Câmara (celular, tablets e desktops).
Testado pelos usuários, o protótipo foi desenvolvido em código aberto e poderá ser aproveitado também para outras coberturas, como de votações em comissões, e em todas as esferas do Poder Legislativo. O Plenário Fácil já foi aprovado pela área de Comunicação da Câmara e deve ser incluído no portfólio de projetos institucionais para 2025. Saiba mais
Em 2024, o LABHacker começou a trabalhar com o conceito de Feira Reversa para implementar um novo programa: o Parla.Tech. Na linha de empreendedorismo cívico, mas voltado às legistechs, o objetivo da proposta é levar mais inovação para o Legislativo com o aprimoramento no processo de contratação de startups.
O modelo é invertido: são colocadas à mesa as necessidades das instituições do Legislativo, com a apresentação dos desafios pelos gestores, e as legistechs mostram seus produtos inovadores disponíveis no mercado ou ideias que possam ser desenvolvidas. O órgão público pode contratar até 3 soluções experimentais em caráter de teste e depois escolher o modelo efetivo. Saiba mais